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Avatar

Bem, como não consigo dormir, lá vou escrever mais uns disparates, e acreditar que alguém se vai dar ao trabalho de os ler. E desta vez vou escrever sobre cinema.

Ontem fui ver o Avatar, do James Cameron. E, ao contrário de toda a gente, não gostei.

A historia passa-se no ano dois-mil-cento-e-qualquer-coisa. A humanidade colonizou o planeta Pandora para minar um calhau qualquer manhoso, que vale bué dinheiro. Long live capitalism!!! Entretanto, um soldado paraplégico (bronco e de bom coração, como não poderia deixar de ser) é convidado a participar numa experiência científica em que seres humanos conseguem controlar corpos Na'vi (é assim que se chamam os nativos do planeta), com o intuito de melhorarem as relações diplomáticas com os nativos e convidarem os ditos a pirarem-se da sua casinha, para que se possa minar mais um pouco do dito calhau valioso. Existe também o Coronel/General/(cargo militar aleatório) que quer é bombardear tudo.

E isto são os primeiros dez minutos do filme. Alguém consegue adivinhar o que se passa nos restantes 152 minutos? Acertaram em cheio...

Todo o "recheio" do planeta não passa de um conjunto de elementos já conhecidos de muitos de nós. Desde os rinocerontes com cabeça de tubarão martelo, cães selvagens e anorécticos à lá Resident Evil, montanhas voadoras, pássaros gigantes a fazer lembrar pterodáctilos, etc. Clichés até mais não...

Os efeitos especiais são muito bons. Animação 3D fotorealista ao mais alto nível, em especial no que toca à animação dos personagens. A banda sonora ficou a cargo de James Horner (Titanic), e vale a pena (nota mental: sacar da net).

E estes são os 2 únicos motivos pelos quais vale a pena pagar para ver este filme. Tudo o resto é medíocre ou simplesmente desinteressante. A história é uma mais-que-previsível colagem de clichés e tanto as imagens como os personagens impressionam apenas pela técnica como foram criados, e não pelo conteúdo.

É um filme de uma beleza superficial. Não passa disso.
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Massive attack




Já foi há uns tempos. Mas aqui fica uma das fotos do segundo concerto dos Massive Attack no Campo Pequeno. Esta foi tirada quando se ouvia "Teardrop". Grande concerto.
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Isto é uma das páginas do magnifico e inconfundível "Correio da Manhã", de dia 24/12/2009. Chamo a vossa atenção para duas notícias bastante curiosas:

- Gang violento assalta restaurante em Belas. Ladrões escaparam apenas com 30 euros

- 29 ovelhas e cão electrocutados por raio

Este é o jornalismo que encontramos constantemente nas mesas dos cafés e restaurantes de Portugal. Depois ainda a minha mãe estranha quando lhe digo que gostava de ir morar para o estrangeiro...
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Divagação não matemática

15 = 13 = 24

19 = 13 != 15 != 24
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Farmville - parte 2

Sabemos que o Farmville é um verdadeiro fenómeno quando umas das nossas amigas nos diz, com a maior das tranquilidades e inocências: "Obrigado por me fertilizares"

Pior ainda é que ela ficou à espera que eu deixasse uma frase destas passar impune. Até parece que me conhece mal...

Ah, ela reclamou direitos de autor. Por isso se eu nunca mais escrever aqui, foi porque ela me meteu em tribunal, e eu deixei de ter dinheiro para pagar a internet.
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Natal Farmville

No Farmville, tal como na vida real, hoje é dia de abrir prendas.

No Farmville, tal como na vida real, metade das prendas não servem para nada.

No Farmville, ao contrário do que acontece na vida real, tudo tem um botão "Sell"
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E como não há duas sem três...

...lá vai mais um post. Este é para dedicar a uma das minhas esposas (sim, sou casado, e sim, com 2 mulheres). Esta grande mulher aturou-me muitas vezes ao longo do último ano, com os meus devaneios (vindos não se sabe muito bem de onde). Soube ouvir os meus problemas (muitos deles insignificantes, mas com os males dos outros posso eu bem) e ajudar-me o melhor que soube.

Amanhã, dia 25 de Dezembro, celebramos o aniversário do nosso casamento, baseado no nosso ódio comum por esta época festiva e por senhores gordos, de barbas brancas e vestidos de vermelho. Celebrado há um ano atrás, ao som de caçadeiras a disparar e gritos de país natais em tentativa desesperada de fuga, o nosso casamento persiste até hoje sem discussões de maior nem violência doméstica (roam-se de inveja, casais de Portugal).

P.S.: Durante a celebração deste casamento, nenhum pai natal foi ferido. Infelizmente. Mas qualquer dia é dia ;)

Porque é que os noticiários televisivos não são como o DragonBall???

Bem, como é Natal, deu-me para a escrita. Note-se que escrevo mais quando estou deprimido, o que é totalmente compatível com a altura do ano em que nos encontramos: odeio o Natal. Mas isso é outra história...

Como disse no meu post anterior, vejo pouca televisão. E, quando vejo, gosto de ver programas informativos. Mas começo a ficar um pouco cansado com a estrutura dos mesmos. Tipicamente duram uma hora. Tipicamente, dessa hora, apenas 10 minutos interessam. O resto é futebol e historias de velhinhas que foram burladas por uma senhora de muito bom aspecto, que se apresentou como sendo o Capuchinho Vermelho, e disse que precisava de 500€ para fugir do Lobo Mau. Epá, sinceramente, tenho pena que esse tipo de situações ocorram, mas não me interessam.

Durante esses 10 minutos, sou bombardeado com um conjunto de nomes dos quais, muitas vezes, nunca ouvi falar. Peço desculpa aos senhores que fazem as notícias, mas não assisto aos programas por eles feitos todos os dias. Tenho de trabalhar e tal. No entanto, eles continuam a assumir que eu vou saber de que raio eles estão a falar quando dizem "Juiz do Supremo Tribunal de Alguma Coisa decreta que Manuel Rodolfo da Cunha Pereira Magalhães é mesmo mesmo MESMO culpado dos crimes que cometeu no caso Cabaz de Natal Cor-de-Rosa às Bolas Verdes".

E depois a história prossegue, e o jornalista assume que quem está deste lado da tv não perde um único "episódio" do programa por ele emitido. E falam-se de pessoas das quais nunca ouvi falar, de casos com nomes bastante bizarros (quem raio é que inventa aqueles nomes?!?!) dos quais também nunca ouvi falar, de cargos estranhíssimos em organizações de origem duvidosa e funções desconhecidas.

Isto leva-me a recordar a minha adolescência, em que não perdia um único episódio do DragonBall. E aí tudo era mais simples. Cada episódio durava 25 minutos, em que 10 eram cenas dos últimos episódios. Assim, mesmo que perdesse 2 ou 3 episódios porque a melga da prof de matemática não nos deixava sair mais cedo à 3ª e 4ª feira, estava sempre a par da história. Sabia sempre quantos murros tinham voado para cada lado, e quantos centímetros tinha crescido o cabelo do Songoku após se ter transformado em super-guerreiro-raiz-de-53-ao-cubo.

Ah, os bons velhos tempos....
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Televisão

Orgulho-me (pelo menos, para mim, é motivo de orgulho) de passar pouquíssimo tempo frente à televisão. E, quando está ligada, normalmente é na SIC Notícias ou no Discovery. Enfim, aqueles canais queques.

Daí que este momento de excelência publicitária e televisiva me tenha passado ao lado até hoje, dia em que decidi perder dois minutos e ir ao Youtube ver o novo vídeo da Popota, a dançar ao som dos Buraka Som Sistema...

Ora eu até ia falar mal da coisa... mas acho que não vale a pena. É a Popota a dançar ao som dos Buraka Som Sistema. Que mais há a dizer?
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A minha ultima ultima carta

Amanhã vou de avião até Barcelona... se os pilotos da TAP decidirem trabalhar.
Em qualquer dos casos, como estes passaroucos mecanicos às vezes ficam sem pilhas, gostaria de deixar aqui patente o meu desejo:

Estão 60000 (sessenta mil) minis guardadas no rosana (serrado, monte da caparica) em meu nome. Em vez do funeral, por favor renuam-se lá, e divirtam-se ;)

Para mais informações sobre as condições desta promoção, miem por aí, e esperem que surja uma ouriça.
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Frase do dia

Será que Deus tem crises existenciais?
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Vamos lá dar a volta a isto...

Agradeço a Sra Manuela Ferreira Leite por ter patrocinado este ideal que é o de "vamos f&#$% a vida a toda a gente durante 6 meses". Sem ela, este conceito nunca teria nascido, e é a ela que dedico o eventual resultado (que, na minha opinião, só pode ser positivo) da implementação da seguinte proposta:

Vamos trancar numa cave escura e humida, durante 6 meses, todos os artistas e bandas que só fazem música com guitarras, baixos e baterias. Incluidas neste grupo deverão também estar aquelas bandas que, de vez em quando, convidam um amigo para as teclas, ou metem um sample de 2ª categoria para tentar alegrar o seu trabalho. Depois, vamos ver se o mundo se lembra de fazer música recorrendo a outros instrumentos que não estes três.

...enfim, foi só um desabafo. De volta ao trabalho, e a Piazzolla.
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... e 1 dia

Ontem lembrei-me da existência deste blog, e lembrei-me de por aqui qualquer coisa para mostrar ao mundo que ainda sou vivo. Acho que, na verdade, foi apenas para mostrar ao próprio blog que o seu autor ("dono" soa mal demais, afinal ele existe independente de mim) ainda se lembra da sua existência. Um pouco como aquela festa que fazemos ao gato ou ao cão, quando chegamos a casa depois de um dia de trabalho...

Na realidade, passaram 6 meses desde que aqui escrevi qualquer coisa, mas ontem algo me levou a despejar aqui meia dúzia de palavras em bruto, que me surgiram quando os meus dedos se encontraram ao teclado.

Confesso que não estava à espera de ainda ter pessoas a seguir este blog. E é para elas que vai este post, que inicialmente era para ser apenas um comentário meu ao "6 meses". Num dia, duas pessoas lembraram-se de dizer olá e um pouco mais. Talvez outras tenham apenas visto que algo se passou aqui, mas não algo de suficientemente interessante para comentarem.

A estas ultimas, não as censuro. Acima de tudo, voltem sempre. Talvez no futuro algo mais surga por aqui. Às primeiras, o meu obrigado por darem a este espaço algum do vosso tempo e atenção. No futuro, tentarei presentear os vossos dias com algo de agradável para lerem. Sejam disparates, coisas pseudo-profundas, etc. O que me apetecer. E, se me apetecer, não escreverei mais. Mas não por não gostar da vossa presença e companhia. Se nada mais escrever, será por achar que vocês merecem um pouco mais do que o que tenho para vos dar.

Obrigado e obrigado

Bacardi
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6 meses

E, porque não, retomar a escrita?

Seria banal dizer que muito mudou desde a ultima vez que aqui depositei meia duzia de palavras. Mas a verdade é que... muito mudou. Para melhor, e depois para pior, e agora não sei muito bem. Mas estou "vivo".

Será que estou vivo?
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Dia dos namorados

Feliz dia dos namorados...

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Diz-me onde moras... (by Miguel Esteves Cardoso)

Recebi este texto hoje, por email. Estive quase para o apagar antes de ler, dado que é extenso, mas acabei por o ler até ao fim. E valeu a pena. O texto é da autoria de
Miguel Esteves Cardoso, e decidi partilha-lo convosco:

"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada.
Por exemplo. Há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide.
Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide.
Nunca mais ninguém o viu.
Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!

Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e
Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide.
Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas
águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.

Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos.
O tamanho e a arquitectura da casa não interessam.
Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada,
Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja...
ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.

Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...)
Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas,
compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.

De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém),
como é que a Europa nos vai querer integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses.
Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?",
e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho).
E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?",
Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).

É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto,
para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro?
Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda.
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga),
mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso?
Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra".
Ninguém é do Porto ou de Lisboa.

Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa
terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.
Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).

É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa.

Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros.
Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes
dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)

Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde),

e acabando a comprar rebuçados em Bombom do "Bogadouro"¹, (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã).

¹ - Bogadouro é o Mogadouro quando se está constipado!!! "
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Desafio da semana - Se eu mandasse (mandava-me calar)

E como se um desafio não fosse suficiente, há um segundo. E sim, estou a responder. Sim, significa que não sou inteligente e estou a perder tempo com isto. Sim, são 4h30 da manhã e devia estar a dormir. Não, não acordo de madrugada como todos vocês, desgraçados. Acordo à 1h da tarde. Se me apetecer. Senão, acordo mais tarde. E sim, quero que se mantenham leitores frequentes do meu blog. Já disse que não sou muito inteligente, não disse?

Bom, o segundo desafio da semana é o “se eu mandasse”. É semelhante ao anterior mas, em vez de revelarmos diversas facetas de nós próprios, revelamos apenas a direcção em que canalizamos o nosso egoísmo. Ora muito bem, como já vem sendo habito, decidi não seguir este desafio à risca. Oficialmente, sou pouco inteligente e, como tal, tenho desculpa para interpretar mal estas coisas. Na prática, sou pouco inteligente e gosto de escrever disparates.

Como não gosto muito de mandar (dá trabalho e implica acordar antes das 10h da manhã, o que é realmente incomodativo), decidi que, se eu mandasse, mandava um conjunto de pessoas mandar durante uns tempos, só para ver como a coisa decorria. Assim, se eu mandasse, cada uma das pessoas abaixo mencionadas iria governar o nosso país durante 6 meses:

- Alberto João Jardim: Pioneiro em ser bronco e só dizer o que não deve, iria ser um mimo para as nossas relações internacionais. Além disso, faria umas 15 reformas em 2 meses de modo a transportar Portugal para o século XXI (A.C.)

- Manuela Ferreira Leite: Estou farto de ver notícias de política na televisão. Ao menos assim iríamos ter mais notícias e menos bla bla. E, depois do senhor Jardim, pior não haveria de ser de certeza. Certamente ia corrigir 10 das 15 reformas do João, e lá voltávamos à idade média.

- Jerónimo de Sousa: ou qualquer outro da esquerda old-school. Têm um bocado a ideia de que é fácil dar tudo ao povo, financiar tudo e mais alguma coisa para tudo e todos. Vá, tentem lá fazer tudo aquilo que pretendem com o orçamento do nosso país. Era só mesmo para o ver contorcer-se e engolir metade da treta que diz nos meios de comunicação.

- Francisco Lousã: Só mesmo para legalizar as drogas leves. Depois, rua.

- Major Valentim Loureiro: não para governar, mas sim para dar uns workshops sobre corrupção. Assim talvez a nossa policia soubesse onde e como procurar.

- Narciso: não sabem quem é? Vasco Santana, em “O Pátio das Cantigas”. Imaginem lá o que esta personagem não faria pelo nosso país…

-Pinto da Costa: Este sim, o verdadeiro supra sumo dos ministros dos negócios estrangeiros, da económica, enfim, de tudo. Pode ser corrupto, podem não gostar dele. Mas o que é certo é que o FCP, enquanto instituição financeira, é das que sempre deu menos bronca. E o Sr Pinto tem uma veia de ditador. Servia para calar todos aqueles senhores que se atrevem a dizer “isto era bom era se o Salazar fosse vivo”. A idade dificulta-lhes recordar o que é uma ditadura. Eu nunca soube e espero não saber.

E, para terminar
-Eng. (??) José Sócrates: Ok, não se sabe se é ou não engenheiro. Mas que tem feito umas coisas pelo nosso país, tem. Boas ou más, pelo menos fez. Não ficou a ver a relva crescer. Talvez se governasse depois de qualquer um dos acima mencionados, o povo lhe desse um pouco mais de valor, em vez de (como é tipicamente tuga) o criticar pelo simples prazer da critica ao estilo de diarreia cerebral.
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Desafio da semana - Se eu fosse (inteligente não perdia tempo com isto)

Bem, parece que esta semana está na moda o desafio “Se eu fosse um…”. Basicamente a ideia é dizer aquilo com que nos identificamos. Por exemplo, andam por ai pessoas que dizem que, se fossem um número, seriam o 69. Tudo bem, é um número como qualquer outro. Mas depois dizem que é o único número impar divisível por dois… Aí já não posso concordar. Dividir 69 por 2 dá 0. Quanto muito, arranja-se uns calos numa das mãos… a contar com pelos dedos, claro.
Enfim, exemplo à parte, a ideia é listar o máximo de número de vezes possível a expressão “se eu fosse um”, seguida de qualquer coisa que nos define ou que nos faz parecer boas pessoas. Como não poderia deixar de ser, tenho de participar, ou não fosse 50% deste blog plágio. Então aqui vai:

-Se eu fosse um mês seria Janeiro. Não me identifico com este mês, ou com qualquer outro, apenas gosto do frio. De resto, quem raio é que é capaz de se identificar com um mês? Enfim…

-Se eu fosse um dia da semana, seria a 2ª feira. Uma das coisas que mais me diverte é irritar pessoas. E, nesse campo, a 2ª feira tem uma grande vantagem sobre a minha versão de carne e osso-

-Se eu fosse um número, seria o pi. Só para chatear. Lembram-se de quando ouviram falar pela primeira vez neste número, e ficaram extremamente irritados por o desgraçado ter infinitas casas decimais? Ah pois é! Adoro irritar pessoas.

-Se eu fosse um planeta, seria um daqueles que estão bem longe da nossa galáxia. Quanto mais longe estiver, mais difícil seria ouvir gremlins (vulgo criancinhas) aos berros. E acho que nem Plutão se escapa de tal infortúnio.

-Se eu fosse um móvel, seria uma garrafeira. Álcool é sempre boa companhia, independentemente da situação.

-Se eu fosse uma flor seria uma papoila. Quê, estavam à espera de algo altamente abixanado? Blog errado. Aqui é tudo altamente heterossexual, ilegal, sexual e para maiores de 18 anos.

-Se eu fosse um elemento, seria o vento. Sou um tipo agradável quando estou calminho, mas quando me irrito é mesmo melhor saírem da frente. Ah, e saias a levantarem é sempre uma visão agradável.

-Se eu fosse um animal, seria um gato. Porque não se faz festas a um gato quando se quer, faz-se quando ele quer. Não há cá a cena de andar atrás do dono feito cromo.

-Se eu fosse uma pedra, gostaria de ser atirado por alguém com muito boa pontaria na direcção da cabeça de alguém com fracos reflexos. Acho que, de resto, este seria o ponto máximo da “vida” de uma pedra. Durante toda a restante eternidade, limita-se a estar ali, a nada fazer. Ao menos assim ainda partia a cabeça a alguém.
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Música lamechas e palavras lamechas (p.ex “lamechas”)

No meu habitual passeio pela blogosfera, fui parar ao já habitual blog da Eu mesma. E, ao ler o último post (não me apetece por o link), fez-se luz. Isto porquê?

Toda a gente tem o hábito de por uma ou outra música lamechas no blog, para reflectir estados de espírito menos positivos. Depois escreve-se um texto sincero, utilizando algumas palavras lamechas (tipo “lamechas”) e temos um post deprimente feito.

Ora muito bem, como hoje até estou bem-disposto e sorridente, decidi por aqui o meu post com palavras lamechas, seguido de um link para um vídeo do iutubi que visito quando estou mais em baixo. Mas como a ideia por si só, seria um simples plágio, decidi tornar este post muito mais lamechas do que o normal, e colocar muitos mais vídeos que o normal. Assim, aqui vai:

Coisas lamechas:
- Utilizar a palavra “lamechas” repetidas vezes durante um post;
- Indicar, nesse mesmo post, que a palavra “lamechas” é lamechas;
- Após ambas as anteriores, afirmar-se que não se é lamechas (e não sou, a sério)
- Enumerar coisas lamechas. Isto sim é altamente lamechas.

Links para vídeos deprimentes do iutubi:

Sonia iutubi

Mana mana

Cabrões dos sapos

E, para terminar, aquela música que me anima mesmo quando estou naqueles dias em que só me apetece matar criancinhas:



É de frisar que ver este vídeo não me faz deixar de ter vontade de matar criancinhas. Apenas me faz estar mais disposto durante o acto em si.
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A história da internet

É geek, eu sei. Mas o video até é interessante.

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Prémios, desafios, pão, água e inferno

Recentemente, a Eu mesma decidiu não só atribuir-me um prémio, como também lançar-me um desafio.

Relativamente ao prémio, seria suposto eu agradecer e atribuir o mesmo a mais umas quantas pessoas/blogs. Não me apetece. Soa a corrente de email, aquelas que se criam para salvar uma criancinha (vulgo Gremlin) na Tailândia que sofre de uma doença que afecta uma em cada 9 gazabiliões de crianças, e que toda a gente reenvia sem apagar a lista de anteriores destinatários, e que dá bastante lucro aos spammers. Por isso, aqui fica: obrigado pelo prémio :)

Quanto ao desafio, descrever a minha “relação” com os 7 pecados mortais, confesso que é uma questão que me preocupa bastante. Afinal de contas, não quero ir parar ao inferno. Não dava jeito. É melhor fazer algumas alterações aos meus hábitos, a fim de evitar isso:

-Gula: De facto, quando vou ao sushi, como bastante… talvez devesse repensar isso, senão ainda vou parar ao inferno. A partir de amanha, pão e água.

-Avareza: não sabia que querer dinheiro era “crime”. Ou querer bens materiais. A partir de amanha, saio de casa, e mudo-me para o Terreiro do Paço. Lá posso pedir pão e água a quem passa. Mais do que isso e vou parar ao inferno. Ah, e presumo que a roupa seja considerada um bem material. É melhor ir todo nú.

-Inveja: epá, eu até curtia ser um gajo tipo Brad Pitt, para ter uns trocos e uma mulher podre de boa (pessoa). Mas como isto combina avareza e inveja, é melhor estar quieto. Já sei, vou deixar de tomar banho. Certamente assim não estou a invejar ninguém.

-Ira: Até agora tive de prescindir da minha casa, alimentação, roupa, sonhos e higiene pessoal. Tudo isto para não ir parar ao inferno. Mas não estou zangado. A sério que não estou…

-Soberba: lá está, vou pedir pão e água para o Terreiro do Paço. Vou depender da caridade alheia. Terei de ser humilde e submisso para me desenrascar, senão ainda me dão pão com manteiga ou um pacote de leite. E isso é gula.
Luxúria: ah também não se pode ter apego aos prazeres carnais? Quer dizer que não posso querer algum conforto durante o meu dia-a-dia de pedinte? Ok, vou pedir pão e água em cima de uma tábua com pregos. Mais desconfortável não há. E assim fico um paço mais perto do céu.

-Preguiça: portanto, deixem-me ver se percebi: é suposto morar no Terreiro do Paço, todo nu, comer apenas pão, beber água, passar o dia inteiro sentado em cima de uma tábua com pregos e, em cima de tudo isto, tenho de querer trabalhar? Mas se trabalhar ganho, e isso é avareza. Ah, já sei, vou trabalhar à borla. Ou então para uma daquelas associações que ajudam sem abrigos com distúrbios mentais graves, que moram na rua e se alimentam a pão e água.

E pronto, fica a resposta ao desafio. Nesta altura era suposto eu lançar o desafio a uma criancinha em África que sofre de uma doença raríssima (cujo nome tem, no mínimo, 10 sílabas) para poder salvar 15 bloggers… ou era ao contrário?... não interessa!

PS.: para as eventuais pessoas que possam ficar preocupadas com o meu bem-estar após esta análise detalhada do que me espera no futuro, é favor passarem pelo Terreiro do Paço. E levem pão do próprio dia e água fresquinha.
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Voltas...

Neste momento estou numa sala cheia de computadores e outras tantas coisas de informáticos, e pus-me a pensar. Há uns anos atrás, este seria um paraíso para mim.

Desde a minha 3ª classe (portanto, teria 9 anos) que mexo em computadores. Tive o meu primeiro PC com 10 anos, e desde essa altura sempre tive um computador em casa. Sempre ambicionei entrar para a universidade, em informática. Das 6 opções de curso/universidade que se pode escolher ao preencher os impressos para acesso ao ensino superior, 4 preenchi em informática. As outras 2 ficaram em branco...

Neste momento, encontro-me no meio de tudo aquilo com que sempre sonhei. Computadores, routers, switches, e todos aqueles "brinquedos" geeks que fazem um informático sorrir. E só me apetece desliga-los todos e sair daqui. De vez.

Queria poder ir até uma praia, sentar-me na areia, ver o mar e escrever. Queria fazer da minha vida as palavras que escrevo. Queria poder escrever o meu futuro, os meus dias, os meus sonhos. Não quero ser vidente ou controlar o meu destino. Quero apenas escrever o que quero viver.

Com papel e caneta.
Não com teclado e rato.
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Frase do dia

Esta encontrei escrita numa parede, a stencil, algures numa rua escura na Amora. Não sei se a frase era exactamente esta, mas a ideia é:

"Uma maioria democrática poderá apenas significar que todos os idiotas estão do mesmo lado"

Não estou com isto a criticar ou apoiar este ou qualquer outro governo. Apenas gostei da frase, do modo como a ideia em si é exposta.
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Direitos

Há uns tempos pesquei estas 2 listas da internet, coisa que andava para fazer há algum tempo. Têm bastante importância para mim, e gostaria de as deixar aqui presentes, no meu blog.


Direitos do leitor:

O direito de não ler.
O direito de saltar páginas.
O direito de não acabar um livro.
O direito de reler.
O direito de ler não importa o quê.
O direito de amar os “heróis” dos romances.
O direito de ler não importa onde.
O direito de saltar de livro em livro.
O direito de ler em voz alta.
O direito de não falar do que se leu.

Direitos do escritor:

O direito de não escrever.
O direito de não mostrar o que escreveu.
O direito de não acabar um texto.
O direito de não reler os seus textos.
O direito de escrever não importa aonde.
O direito de saltar de texto em texto.
O direito de não falar do que escreveu.


Fica aberto espaço a sugestões para as completar, se quiserem.

Dever social do pedreiro

Hoje, em conversa com uma amiga, surgiu a seguinte frase: “Os gajos das obras têm uma função social muito importante: feia ou boa, dizem sempre qualquer coisa”

Decidi partilhar convosco tal pensamento. E, analisando bem a coisa, ela tem toda a razão. O típico pedreiro, que passa 8h por dia pendurado no andaime, é melhor do que qualquer psicólogo no que trata a subir a auto-estima a qualquer mulher que passe. Sim, acredito que seja chato para vocês, mulheres, serem assediadas por tais senhores, ainda por cima com coisas de tão baixo nível como “Não sabia que as flores também andavam” ou (e este tem de ser com sotaque do norte) “a menina é como um helicóptero: gira e boa”. Mas certamente, lá no fundo até é capaz de vos subir a moral. Um elogio cai sempre bem, mesmo que seja vindo de alguém que usa roupa suja todo o dia e ganha pouco mais que o salário minimo.

Por outro lado, há aqueles que se dedicam a chamar “sacas de batatas”, “trambolhos” ou “acidentes de viação” às senhoras menos prendadas que passam. Mas uma coisa pode-se sempre garantir: sinceridade. São como os júris dos Ídolos, mas mal vestidos e com vocabulário menos apurado. Mas dizem o que têm a dizer, sem papas na língua. Por isso, fica o conselho a todas as senhoras: se querem saber se aquele vestido novo vos fica bem, não perguntem à amiga. Vistam-no e corram para a obra mais próxima. Eles estão lá para desempenhar a sua função social. E ainda lhes pagam para isso. Os tijolos são apenas para eles se entreterem enquanto não passa ninguém.
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RFM, por amor de deus!!!

Quem me conhece sabe que sou licenciado em eng. informática e estou a tirar mestrado. Quem não me conhece, fica agora também a saber. Longe de ser o típico rato de laboratório que toda a gente vê nos informáticos, debato-me com os mesmos problemas que os meus pares. Talvez por não conhecerem muito bem o curso em si, toda a gente acredita que, durante os 6 anos que passei na universidade, apenas estudei manuais de instruções de tudo e mais alguma coisa que funciona a energia eléctrica neste mundo. Assim, logo que o primo do tio do avo do conhecido da vizinha do amigo do meu pai tem dificuldades em por a funcionar uma qualquer central nuclear do outro lado do mundo, é para mim que ligam, a perguntar como é que se põe a consola PXF-3000 a fazer a separação dos núcleos de átomos de manganésio-46, utilizando a técnica desenvolvida por Michael Powers em 1689. E não vale a pena dizer que não conheço o dito senhor e que em 1689 não se separavam núcleos de átomos. Quem liga quer aquilo a funcionar, e já!

Outro caso comum é ligarem-me a perguntar como se faz um page-break invertido com dupla pirueta e triplo salto no Word. Sim, porque toda a gente sabe que tirar uma licenciatura em informática é o mesmo que tirar um curso de formação em Word. E que nós, no fundo, passamos o dia todo a bater texto e a aplicar uma formatação XPTO no Word. As cadeiras em que nos ensinam a programar são apenas para matar os intervalos entre as aulas de "Introdução ao Word 2007" e "Criação e manipulação de fórmulas em Excel".

Assim, para todos aqueles que, quando têm dificuldades com electrónica, ligam para o amigo informático, deixo-lhes a seguinte mensagem: RFM!!!!! Para quem não conhece, explicito: Read (the) Fucking Manual. Sim, aqueles livros pesados que vieram com a vossa máquina fotográfica nova não são para meter na gaveta ou a servir de calço à mesa da cozinha. Servem para ser lidos. E, por muito surpreendente que possa parecer, lá dentro estão escritas (imaginem lá) as instruções para operarem o vosso brinquedo novo!!! Fantástico, não é? As coisas que as pessoas inventam.

Por isso, meus amigos, da próxima vez, já sabem: leiam o manual de instruções. Assim evitam chatear um qualquer informático inocente. Agora, se me permitem, vou assassinar criancinhas. Alguém acabou de me pedir que fosse por um auto-rádio a funcionar, e preciso de descarregar mais alguma desta frustração.

 
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