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Hilter is not dead

Bem, agora que já vos assustei com um título com alusões à extrema direita ultra mega super hiper radical, vamos lá clarificar: o original e verdadeiro Hilter está morto, e assim vai continuar (acho e espero eu).

Falo-vos de outro Hitler. Deste Hilter. Talvez muitos de vós não reconheçam este filme. Eu também não o reconheci. Mas há uma cena do mesmo que ficará para sempre na história da Internet. Esta cena.

Tal como esta, existem mil e uma paródias feitas tendo por base esta cena, em que se adaptam as legendas para caricaturar inúmeras situações.

Pois bem, desde hoje que estas paródias foram banidas do Youtube. A empresa detentora dos direitos do filme, Constantin Film AG, pediu à malta do Google para retirar do Youtube todos clips que têm por base este excerto do filme. Claro que os autores das paródias não gostaram.

Mas em vez de iniciarem uma avalanche de protestos online ou chamarem tudo menos "mãe" e "pai" à malta da dita empresa, decidiram ser originais e geniais. Aqui fica. Vejam até ao fim, vale muito a pena (espero que não retirem este clip também):

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A todos os que não gostam de gotan project

Mantenham-se longe de mim durante as próximas semanas. Já saiu o novo álbum, "Tango 3.0" e eu vou ouvir até à exaustão :D

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Viva aos cristãos “faz de conta”

Cardeal Patriarca de Lisboa defende diminuição de cristãos “faz de conta”

Ora aqui está um senhor que, por uma vez na vida, diz qualquer coisa acertada (se calhar até disse mais, mas como é cardeal, tudo o que ele diz deve ser encarado com espírito especialmente critico). Deveríamos acabar os cristãos de faz de conta. Como o próprio diz, isto são aquelas pessoas que casam pela igreja porque sim, aquelas que vão à missa de domingo porque não têm nada melhor para fazer.

Há uma certa tendência em ler a palavra "cristão" como sendo alguém que segue a doutrina da igreja católica apostólica romana. No entanto, "cristão" apenas significa alguém que acredita na religião de Cristo. E religiões à roda de Cristo andam aí a pontapé. A igreja de Roma e do Papa é uma delas. As restantes têm menos visibilidade, mas também andam aí.

Se se fizesse a distinção entre cristão no sentido literal da palavra, e cristãos da igreja católica apostólica romana, chegaríamos à mesma conclusão a que o senhor Policarpo chegou: há muita gente que acredita em Deus e em Cristo, mas poucos vivem segundo o modelo imposto pelo Vaticano.

O que faz disto um grande tiro no pé por parte do senhor Policarpo. A igreja assenta na fé e na crença que existe à sua volta. É esta espécie de clubismo que a sustenta, não só financeiramente, como também politica e socialmente. E é essa imagem de cristão = católico apostólico romano que lhe permite transmitir essa imagem de entidade poderosa com imensos seguidores em todo o mundo. Mesmo quando, na realidade, tal não se verifica.

A igreja conta com muitos seguidores, mas também com muitos que o são sem o quererem. Muitos são os que acreditam em Deus e se vêem associados a Roma e ao Papa devido a um preconceito social. E é isso que permite à igreja manter a posição que detém, porque embora tenha poucos verdadeiros fieis, tem muitos falsos crentes que ajudam a aumentar os números e a manter-lhe o poder que detém.

Se alguém levasse a ideia do senhor Policarpo para a frente, até seria bom. Talvez o Papa dissesse menos disparates e a fé em Cristo passasse a contribuir para o bem das pessoas, em vez de as manipular e incutir a não utilizarem preservativos, e outras tantas barbaridades completamente desfasadas da realidade do século em que nos encontramos.

Mas, por outro lado, há quem diga que eu tenho mau feitio. Se calhar é só isso a vir ao de cima....
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Gato preto, gato branco

Tenho de arranjar um bocadinho para rever este filme, ando com saudades. Até lá...

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Requiem for a dream


Acabei agora de ver este filme. Possivelmente o filme mais pesado que alguma vez vi... Por isso mesmo não vos consigo dizer para verem. Mas é muito bom, e por isso não vos consigo dizer para não verem. Fica ao vosso critério

Só porque me apetece...

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Frase do dia

"Poucas coisas são mais sinceras do que a lágrima derramada por saudades de lágrimas perdidas"
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Noticia do dia

Ateus britânicos querem Papa preso quando visitar Reino Unido

Onde é que assino por baixo?
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O dia das mentiras

Texto retirado do Público de 08/04/2010, da autoria de Helena Matos. É algo extenso, mas vale muito a pena.

"O ano em que o medo do ridículo matou o Dia das Mentiras

Constato que quase ninguém brincou ao Dia das Mentiras. E temos razão para isso. Afinal tal não seria possível pois muito provavelmente a mentira seria mais verosímil que a realidade. Portugal tornou-se um palco onde nada está no sítio que lhe corresponde e ninguém faz o que lhe compete.

O Parlamento faz de tribunal. Os juízes processam quem faz declarações que consideram ofensivas no Parlamento-tribunal e não se preocupam em esclarecer os cidadãos sobre o que decidem e acontece nos tribunais de verdade. Os pais têm receio de ser pais e falam como se fossem psicólogos. O primeiro-ministro faz de conta que não fez o que dizem que fez quando não era primeiro-ministro e, enquanto primeiro-ministro, dedica grande parte do seu tempo a comentar jornais e televisões. Os funcionários públicos, consoante a idade, ora fazem de conta que vivem na Suécia nos anos 70 do século passado e reivindicam direitos adquiridos e por adquirir ora levam os dias a fazer cálculos para a salvífica reforma que lhes permita deixarem de ser funcionários. Os empresários consideram que têm sucesso quando conseguem colocar-se sob a tutela do Estado. Os ministros e gestores das empresas públicas tornaram-se negociadores de algo que designam como assinar a paz com os sindicatos mas que, por ironia, se traduz inevitavelmente em criar mais guerras com outros sindicatos que também querem uma paz daquelas.

Os polícias manifestam uma dificuldade cada vez maior em patrulhar as ruas e aspiram a tornar-se amanuenses através de transferências para as secretarias onde ficarão a salvo de ataques e de processos administrativos. Os contínuos que se tornaram auxiliares de acção educativa e seguidamente assistentes operacionais preparam-se para ser substituídos pelos polícias na resolução de conflitos dentro da escola. O Estado abomina as suas competências exclusivas: a justiça enfrenta a maior crise de credibilidade que se lhe conhece; os negócios no estrangeiro substituíram os Negócios Estrangeiros e a segurança dos cidadãos está reduzida a uma questão estatística. Mas simultaneamente o mesmo Estado todos os dias inventa novas competências que ninguém lhe pediu e não abdica de arcaísmos legislativos: do aumento dos alugueres ao período dos saldos; do teor de sal no pão ao material que deve revestir os balcões das lojas; das escolas que as crianças devem frequentar a uma política de gosto na cultura, tudo o Estado português quer fazer e nessa matéria a imaginação deste Governo é inesgotável. Fazer o que compete a um Estado é que não.

Os escândalos fazem na política as vezes das diferenças ideológicas. Os jornalistas são acusados de não encerrarem os casos que os tribunais arquivaram ou não consideraram relevantes. Os militares vivem em bicos de pés não vá o povo perceber que as Forças Armadas não são uma ONG e que no Afeganistão se combate a sério.

Este frenesi esquizofrénico tem-nos entretido muito mas era inevitável que acabássemos cansados. O país está cansado. O problema não é a falta de dinheiro. Nem sequer a crise. O problema é este cansaço resultante do absurdo em que o nosso quotidiano se transformou. Um absurdo tão absurdo que, com medo do ridículo, já não brincamos ao Dia das Mentiras."
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Parabéns

De mim, para mim:
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Plano de festividades para os próximos meses

Eu vou...
...e também vou...
... e também vou...
...e a este não vou...
...e a este também não, porque já não há bilhetes :( Mas se alguém arranjar, diga!
 
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