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Avatar

Bem, como não consigo dormir, lá vou escrever mais uns disparates, e acreditar que alguém se vai dar ao trabalho de os ler. E desta vez vou escrever sobre cinema.

Ontem fui ver o Avatar, do James Cameron. E, ao contrário de toda a gente, não gostei.

A historia passa-se no ano dois-mil-cento-e-qualquer-coisa. A humanidade colonizou o planeta Pandora para minar um calhau qualquer manhoso, que vale bué dinheiro. Long live capitalism!!! Entretanto, um soldado paraplégico (bronco e de bom coração, como não poderia deixar de ser) é convidado a participar numa experiência científica em que seres humanos conseguem controlar corpos Na'vi (é assim que se chamam os nativos do planeta), com o intuito de melhorarem as relações diplomáticas com os nativos e convidarem os ditos a pirarem-se da sua casinha, para que se possa minar mais um pouco do dito calhau valioso. Existe também o Coronel/General/(cargo militar aleatório) que quer é bombardear tudo.

E isto são os primeiros dez minutos do filme. Alguém consegue adivinhar o que se passa nos restantes 152 minutos? Acertaram em cheio...

Todo o "recheio" do planeta não passa de um conjunto de elementos já conhecidos de muitos de nós. Desde os rinocerontes com cabeça de tubarão martelo, cães selvagens e anorécticos à lá Resident Evil, montanhas voadoras, pássaros gigantes a fazer lembrar pterodáctilos, etc. Clichés até mais não...

Os efeitos especiais são muito bons. Animação 3D fotorealista ao mais alto nível, em especial no que toca à animação dos personagens. A banda sonora ficou a cargo de James Horner (Titanic), e vale a pena (nota mental: sacar da net).

E estes são os 2 únicos motivos pelos quais vale a pena pagar para ver este filme. Tudo o resto é medíocre ou simplesmente desinteressante. A história é uma mais-que-previsível colagem de clichés e tanto as imagens como os personagens impressionam apenas pela técnica como foram criados, e não pelo conteúdo.

É um filme de uma beleza superficial. Não passa disso.
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Massive attack




Já foi há uns tempos. Mas aqui fica uma das fotos do segundo concerto dos Massive Attack no Campo Pequeno. Esta foi tirada quando se ouvia "Teardrop". Grande concerto.
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Isto é uma das páginas do magnifico e inconfundível "Correio da Manhã", de dia 24/12/2009. Chamo a vossa atenção para duas notícias bastante curiosas:

- Gang violento assalta restaurante em Belas. Ladrões escaparam apenas com 30 euros

- 29 ovelhas e cão electrocutados por raio

Este é o jornalismo que encontramos constantemente nas mesas dos cafés e restaurantes de Portugal. Depois ainda a minha mãe estranha quando lhe digo que gostava de ir morar para o estrangeiro...
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Divagação não matemática

15 = 13 = 24

19 = 13 != 15 != 24
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Farmville - parte 2

Sabemos que o Farmville é um verdadeiro fenómeno quando umas das nossas amigas nos diz, com a maior das tranquilidades e inocências: "Obrigado por me fertilizares"

Pior ainda é que ela ficou à espera que eu deixasse uma frase destas passar impune. Até parece que me conhece mal...

Ah, ela reclamou direitos de autor. Por isso se eu nunca mais escrever aqui, foi porque ela me meteu em tribunal, e eu deixei de ter dinheiro para pagar a internet.
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Natal Farmville

No Farmville, tal como na vida real, hoje é dia de abrir prendas.

No Farmville, tal como na vida real, metade das prendas não servem para nada.

No Farmville, ao contrário do que acontece na vida real, tudo tem um botão "Sell"
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E como não há duas sem três...

...lá vai mais um post. Este é para dedicar a uma das minhas esposas (sim, sou casado, e sim, com 2 mulheres). Esta grande mulher aturou-me muitas vezes ao longo do último ano, com os meus devaneios (vindos não se sabe muito bem de onde). Soube ouvir os meus problemas (muitos deles insignificantes, mas com os males dos outros posso eu bem) e ajudar-me o melhor que soube.

Amanhã, dia 25 de Dezembro, celebramos o aniversário do nosso casamento, baseado no nosso ódio comum por esta época festiva e por senhores gordos, de barbas brancas e vestidos de vermelho. Celebrado há um ano atrás, ao som de caçadeiras a disparar e gritos de país natais em tentativa desesperada de fuga, o nosso casamento persiste até hoje sem discussões de maior nem violência doméstica (roam-se de inveja, casais de Portugal).

P.S.: Durante a celebração deste casamento, nenhum pai natal foi ferido. Infelizmente. Mas qualquer dia é dia ;)

Porque é que os noticiários televisivos não são como o DragonBall???

Bem, como é Natal, deu-me para a escrita. Note-se que escrevo mais quando estou deprimido, o que é totalmente compatível com a altura do ano em que nos encontramos: odeio o Natal. Mas isso é outra história...

Como disse no meu post anterior, vejo pouca televisão. E, quando vejo, gosto de ver programas informativos. Mas começo a ficar um pouco cansado com a estrutura dos mesmos. Tipicamente duram uma hora. Tipicamente, dessa hora, apenas 10 minutos interessam. O resto é futebol e historias de velhinhas que foram burladas por uma senhora de muito bom aspecto, que se apresentou como sendo o Capuchinho Vermelho, e disse que precisava de 500€ para fugir do Lobo Mau. Epá, sinceramente, tenho pena que esse tipo de situações ocorram, mas não me interessam.

Durante esses 10 minutos, sou bombardeado com um conjunto de nomes dos quais, muitas vezes, nunca ouvi falar. Peço desculpa aos senhores que fazem as notícias, mas não assisto aos programas por eles feitos todos os dias. Tenho de trabalhar e tal. No entanto, eles continuam a assumir que eu vou saber de que raio eles estão a falar quando dizem "Juiz do Supremo Tribunal de Alguma Coisa decreta que Manuel Rodolfo da Cunha Pereira Magalhães é mesmo mesmo MESMO culpado dos crimes que cometeu no caso Cabaz de Natal Cor-de-Rosa às Bolas Verdes".

E depois a história prossegue, e o jornalista assume que quem está deste lado da tv não perde um único "episódio" do programa por ele emitido. E falam-se de pessoas das quais nunca ouvi falar, de casos com nomes bastante bizarros (quem raio é que inventa aqueles nomes?!?!) dos quais também nunca ouvi falar, de cargos estranhíssimos em organizações de origem duvidosa e funções desconhecidas.

Isto leva-me a recordar a minha adolescência, em que não perdia um único episódio do DragonBall. E aí tudo era mais simples. Cada episódio durava 25 minutos, em que 10 eram cenas dos últimos episódios. Assim, mesmo que perdesse 2 ou 3 episódios porque a melga da prof de matemática não nos deixava sair mais cedo à 3ª e 4ª feira, estava sempre a par da história. Sabia sempre quantos murros tinham voado para cada lado, e quantos centímetros tinha crescido o cabelo do Songoku após se ter transformado em super-guerreiro-raiz-de-53-ao-cubo.

Ah, os bons velhos tempos....
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Televisão

Orgulho-me (pelo menos, para mim, é motivo de orgulho) de passar pouquíssimo tempo frente à televisão. E, quando está ligada, normalmente é na SIC Notícias ou no Discovery. Enfim, aqueles canais queques.

Daí que este momento de excelência publicitária e televisiva me tenha passado ao lado até hoje, dia em que decidi perder dois minutos e ir ao Youtube ver o novo vídeo da Popota, a dançar ao som dos Buraka Som Sistema...

Ora eu até ia falar mal da coisa... mas acho que não vale a pena. É a Popota a dançar ao som dos Buraka Som Sistema. Que mais há a dizer?
 
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