Porque é que os noticiários televisivos não são como o DragonBall???

Bem, como é Natal, deu-me para a escrita. Note-se que escrevo mais quando estou deprimido, o que é totalmente compatível com a altura do ano em que nos encontramos: odeio o Natal. Mas isso é outra história...

Como disse no meu post anterior, vejo pouca televisão. E, quando vejo, gosto de ver programas informativos. Mas começo a ficar um pouco cansado com a estrutura dos mesmos. Tipicamente duram uma hora. Tipicamente, dessa hora, apenas 10 minutos interessam. O resto é futebol e historias de velhinhas que foram burladas por uma senhora de muito bom aspecto, que se apresentou como sendo o Capuchinho Vermelho, e disse que precisava de 500€ para fugir do Lobo Mau. Epá, sinceramente, tenho pena que esse tipo de situações ocorram, mas não me interessam.

Durante esses 10 minutos, sou bombardeado com um conjunto de nomes dos quais, muitas vezes, nunca ouvi falar. Peço desculpa aos senhores que fazem as notícias, mas não assisto aos programas por eles feitos todos os dias. Tenho de trabalhar e tal. No entanto, eles continuam a assumir que eu vou saber de que raio eles estão a falar quando dizem "Juiz do Supremo Tribunal de Alguma Coisa decreta que Manuel Rodolfo da Cunha Pereira Magalhães é mesmo mesmo MESMO culpado dos crimes que cometeu no caso Cabaz de Natal Cor-de-Rosa às Bolas Verdes".

E depois a história prossegue, e o jornalista assume que quem está deste lado da tv não perde um único "episódio" do programa por ele emitido. E falam-se de pessoas das quais nunca ouvi falar, de casos com nomes bastante bizarros (quem raio é que inventa aqueles nomes?!?!) dos quais também nunca ouvi falar, de cargos estranhíssimos em organizações de origem duvidosa e funções desconhecidas.

Isto leva-me a recordar a minha adolescência, em que não perdia um único episódio do DragonBall. E aí tudo era mais simples. Cada episódio durava 25 minutos, em que 10 eram cenas dos últimos episódios. Assim, mesmo que perdesse 2 ou 3 episódios porque a melga da prof de matemática não nos deixava sair mais cedo à 3ª e 4ª feira, estava sempre a par da história. Sabia sempre quantos murros tinham voado para cada lado, e quantos centímetros tinha crescido o cabelo do Songoku após se ter transformado em super-guerreiro-raiz-de-53-ao-cubo.

Ah, os bons velhos tempos....

1 comentários:

Abobrinha disse...

Ler jornais é mais prático: pode-se escolher só o que realmente interessa ler! E eu realmente raramente vejo noticiários...

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