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E eu, alma tão mal dizente de tudo o que se passa no mundo, ainda não tinha comentado isto....

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Eva

Pequena Eva dos cabelos quarto-crescente, pasteleira de vocação, coração e, acidentalmente, de profissão. Mergulhada por acaso no cinzento mundo das cinzentas pessoas dos cinzentos prédios da cidade cinzenta, pastela e pastela na busca do pecado original. Eva dos cabelos quarto-crescente, queria pastelar o mais perfeito dos bolos: aqueles que fizesse todas as pessoas cinzentas da cinzenta cidade pecar.
Assim, passava o seu dia entre massas, pastas, coberturas e recheios, na busca do bolo que, quando colocado na montra, fizesse as cinzentas pessoas da cidade cinzenta invadir a sua pequena pastelaria de bairro e aí, se deixassem contagiar pelas doces cores e vivos sabores.
No entanto, por mais que pastelasse, Eva dos cabelos quarto-crescente nunca encontrava o pecado original. Todos os seus bolos lhe pareciam familiares, banais, vistos e desgastados. Assim, nunca a sua montra vira cor: todas as manhãs, Eva dos cabelos quarto-crescente entrava na sua pastelaria e pastelava o melhor que sabia. Sempre insatisfeita com o seu resultado, atirava-o pela janela que dava acesso ao beco das traseiras, e limitava-se a sentar-se ao balcão, cabisbaixa, fitando os clientes que teimavam em não entrar, através da montra que teimava em continuar vazia.
Pequena Eva dos cabelos quarto-crescente pastelou e pastelou, até que um dia desistiu. Longe de ter perdido a criatividade, cansou-se de tentar e tentar, e limitou-se a ficar a olhar, através da sua montra cinzenta, para as pessoas cinzentas dos prédios cinzentos da cinzenta cidade. Após este dia cinzento na sua loja cinzenta,
Eva dos cabelos cinzentos ouviu um bater vindo do fundo da loja. Curiosa por natureza, correu até lá e abriu a porta cinzenta que dava para o beco das traseiras. Aí, Eva dos cabelos quarto-crescente encontrou a sua cidade de céu azul, com prédios amarelos e verdes e vermelhos, populada por pessoas de vermelho e verde e amarelo e azul e rosa e laranja e castanho e roxo, e todas elas aguardavam que Eva dos cabelos quarto-crescente pastelasse, e lhes atirasse novamente o bolo pela janela que dava acesso ao beco das traseiras, e assim pudessem continuar a ser e viver de todas as cores.

(Se me continua a dar para estas coisas, qualquer dia estou a escrever contos infantis)
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Fifty People One Question

Conheci este site há algum tempo, já nem me lembro muito bem porquê. Até vos faria uma descrição mas, em vez disso, convido-vos a gastarem (e não "perderem") alguns minutos e irem lá ver. Vale muito a pena.

Fifty People One Question
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Para quem acha que a vida não é uma festa...



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Novo design

Sim, o blog estava a precisar de uma cara nova. Ou então não. Não interessa. O que interessa é que tem uma cara nova.

E exclamam vocês, meus fieis leitores "Ahhh, e fizeste isso só por nós?!?!?".. .. ... ... não.

E perguntam vocês, meio revoltados "Então foi só porque te apeteceu?!?!?!?".. ... .... ...não.

Simplesmente carreguei num botão qualquer, e o layout antigo desapareceu. E como as cores tinham sido escolhidas à mão, não dava para recuperar. Por isso agarrei num layout qualquer dos que o Google disponibiliza, dei umas marteladas no CSS para os vídeos do Youtube aparecerem como deve ser (ao contrário do que acontece por aí em outros blogs com qualidade de design duvidosa), e aqui está o 2º pior design de blog de sempre (sendo que apenas é batido pelo design anterior).

Não vou esperar que gostem, porque nem eu gosto. Espero apenas que o tolerem ;)
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Home

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Xuxa muxa

...ou, pelo menos, foi assim apelidado por uma amiga minha. Mas, na realidade, chama-se Pecha Kucha. E dizem vocês: "É a mesma coisa". E eu até teria coragem de dizer que não, se me conseguisse lembrar do nome do evento...

Felizmente, tenho o hábito de guardar religiosamente todos os bilhetes dos eventos a que vou. E assim sei que se passei a noite no Pecha Kucha, que teve lugar no Museu da Electricidade, em Lisboa. O conceito é muito interessante: cada orador dispõe de 20 slides, cada um durante 20 segundos, para "vender o seu peixe". As apresentações centram-se à volta do design, mas não só. Houve apresentações de arquitectura, fotografia e até de um festival de verão.

A próxima data em Lisboa foi anunciada para Outubro, mas ainda não há qualquer informação online sobre isso. Entretanto podem consultar o site para saber mais informações, ou consultarem a agenda para o mundo inteiro: Pecha Kucha
 
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